A Mesma História, Anos Depois: O Transporte Público de 2011 a 2024
A piada é simples, mas o assunto é sério. Imagine que estamos em 2011, o ano em que a frota de ônibus no bairro rodava com uma infraestrutura que já deixava a desejar. Agora, avance no tempo até 2024. A grande diferença? Na verdade, nenhuma! O que vemos hoje é o mesmo cenário: ônibus velhos, quebrando toda hora, sujos e com a mesma pintura de sempre. Como se o tempo tivesse parado.
Você lembra da época em que o debate sobre modernização e qualidade do transporte era uma promessa constante? Pois bem, o que era ruim, ficou. Os problemas de antes continuam agora, com a mesma intensidade e talvez com um toque a mais de desgaste.
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E as mudanças que vieram? Não necessariamente trouxeram melhorias. Quando a empresa Consórcio, a Sorriso, assumiu parte das linhas de Foz do Iguaçu, incluindo a famosa Linha 10, muitos moradores perderam um benefício essencial: o valetransporte. Esse impacto direto na vida dos trabalhadores tornou o transporte público não apenas desconfortável, mas também inacessível para muitos, que agora enfrentam desafios ainda maiores para se deslocar pela cidade.
O mais curioso (e frustrante) é ver como as queixas se repetem. É a história de sempre: a população cobrando e as soluções, quando chegam, são paliativas. A frota, em grande parte, continua a mesma – envelhecida, mal conservada e suja. E enquanto isso, as promessas de renovação seguem na retórica, como um déjà vu coletivo.
Se por um lado, a piada da falta de mudança é amarga, por outro, a realidade bate forte no dia a dia de quem depende desse transporte. Para os passageiros, a experiência de usar esses ônibus é, no mínimo, desgastante. Ônibus limpo? Um sonho distante. E o pior: o medo constante de que o veículo quebre no meio do trajeto.
Então, qual é a grande diferença entre 2011 e 2024? Nenhuma, ao que parece. É rir para não chorar.