Falta de infraestrutura prejudica moradores do Cidade Nova
Desde o início do bairro, há 13 anos, o Cidade Nova vem sofrendo pela falta de investimentos em saneamento básico. Ruas sem calçamento, nenhuma sinalização, sem rede de esgoto e drenagem pluvial. O Cidade Nova Informa conversou com moradores que expuseram a realidade em que vivem.
Joaquim Nunes: “Quando chove aqui, fica difícil para todos irem trabalhar, e as crianças, quando chegam ao colégio, estão todas sujas de barro. As professoras reclamam, e a maior dificuldade é o barro e a poeira. A placa de calçamento já tem seis meses que foi colocada, só de enfeite. Nós vamos colocar até luzinha de Natal, porque é para enfeitar para o Natal. Calçamento até hoje, nada, só promessas políticas, todo ano prometem e nunca fazem nada.”
Cidade Nova Informa: Joaquim, você poderia falar mais sobre as dificuldades que encontra?
“A expectativa dos moradores daqui era ter o calçamento neste ano, mas o pessoal já está perdendo a esperança e acho que não vai sair este ano, não.” Diz Joaquim Nunes.
Os moradores do bairro reclamam do descaso com o bairro.
(Joaquim Nunes Carvalho comenta a falta de calçamento nas ruas).
Outro problema crítico é a Avenida Garibaldi, no cruzamento com a Antônio Alves. O Cidade Nova Informa conversou com o morador Jeremias Chaves, que relatou: “Essa avenida está cheia de buracos e os nossos representantes, senhores vereadores e o senhor prefeito, não fazem nada para resolver esses problemas que os moradores relatam.”
A Avenida Garibaldi também tem sido cenário de acidentes e até mortes, mas permanece esquecida pelo poder público. Jeremias Chaves enfatiza: “A prefeitura até tapa os buracos, mas em quinze, vinte ou no máximo trinta dias, a próxima chuva destrói tudo de novo”.
A equipe do Cidade Nova Informa constatou que a avenida não tem sinalização, lombadas ou redutores de velocidade. Jeremias sugeriu que, para resolver o problema definitivamente, seria necessário um recapeamento com material de qualidade e a instalação de uma rede pluvial de 200 ou 300 metros, em vez de soluções paliativas.