Festival de Cinema Colômbia Migrante na Biblioteca CNI

Marcelo Botura
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A cidade de Foz do Iguaçu foi palco de uma celebração cinematográfica internacional durante o Festival de Cinema Colômbia Migrante (FCCM), em sua terceira edição. Com mais de 40 cidades ao redor do mundo como parceiras, o festival trouxe para a fronteira Brasil-Paraguai-Argentina uma discussão profunda sobre território, deslocamento ambiental e migração, temas centrais deste ano.

O evento, que promove o cinema independente, encontrou na Biblioteca Comunitária Cidade Nova Informa (CNI) um espaço para a segunda sessão do Cineclube Nuestra sala, reunindo membros da comunidade e migrantes da região. Este encontro destacou a importância do território na experiência dos migrantes e como, mesmo com diferentes nacionalidades, os sentimentos e as lutas por pertencimento são universais.

Nossa segunda experiência no Festival de Cinema Colômbia Migrante (FCCM) aconteceu na Biblioteca Comunitária CNI, um local acolhedor que abriu suas portas pra o cineclube nuestra sala . Juntos, compartilhamos uma sessão repleta de memórias de luta e resistência. É incrível como, apesar de nossas diferentes origens, compartilhamos sentimentos semelhantes pelos territórios que atravessamos. Foi um encontro verdadeiramente especial.", diz  Valentina.
Os participantes do festival expressaram que, ao atravessarem os diversos territórios, foram tomados por memórias de resistência e luta, que ressoaram de maneira similar, independentemente de suas origens. A cidade de Foz do Iguaçu, com sua posição estratégica na Tríplice Fronteira, simboliza bem essas trocas culturais, sendo um ponto de encontro para diálogos sobre migração e o impacto do deslocamento forçado, muitas vezes agravado pelas crises ambientais.

Além de sua importância para o cinema independente, o FCCM se consolida como uma plataforma de discussão global, conectando comunidades e destacando questões críticas que afetam milhares de migrantes no mundo. O evento em Foz do Iguaçu proporcionou não apenas uma reflexão, mas também um espaço de fortalecimento da comunidade e reconhecimento das experiências de luta e sobrevivência.

Essa edição, ao abordar a "Consciência e Deslocamento", reafirma o papel vital da arte em sensibilizar e unir pessoas por meio de narrativas poderosas que refletem a realidade dos que vivem em constante movimento.

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