No último sábado, dia 21, foi realizada uma oficina especial que promoveu o uso de plantas medicinais como forma de cuidado integral do corpo, tanto para ingestão quanto para uso externo. Durante a atividade, os participantes aprenderam a extrair nutrientes dessas plantas por meio da produção de tinturas à base de álcool e óleos terapêuticos, usando azeites como de girassol, oliva e outros óleos vegetais. Esses métodos, conhecidos por suas propriedades curativas, oferecem uma alternativa natural e acessível para cuidar da saúde.
A oficina foi uma verdadeira troca de saberes. Os presentes compartilharam suas próprias vivências, aprendendo e ensinando de maneira coletiva e participativa. Ao acompanhar todo o processo de produção dos óleos e tinturas, os participantes resgataram conhecimentos que há muito tempo são passados de geração em geração, mas que, hoje, encontram-se muitas vezes distantes do alcance das pessoas, devido ao domínio das indústrias farmacêuticas e alimentícias.
Esse tipo de conhecimento ancestral, transmitido oralmente por diversos povos ao longo dos séculos, carrega uma sabedoria que a modernidade, em alguns casos, busca silenciar. O evento destacou a importância de retomar esse legado, promovendo autonomia para quem busca alternativas mais acessíveis e naturais aos produtos industrializados, que muitas vezes são inatingíveis para parte da população.
Esse tipo de conhecimento ancestral, transmitido oralmente por diversos povos ao longo dos séculos, carrega uma sabedoria que a modernidade, em alguns casos, busca silenciar. O evento destacou a importância de retomar esse legado, promovendo autonomia para quem busca alternativas mais acessíveis e naturais aos produtos industrializados, que muitas vezes são inatingíveis para parte da população.
A oficina reforçou a ideia de que o conhecimento não deve ser um privilégio de poucos, mas sim uma ferramenta de libertação e transformação. Ao disseminar técnicas simples e eficazes, como a extração de nutrientes de plantas medicinais, essas práticas se tornam uma forma de resistência e empoderamento diante das barreiras impostas por um sistema que lucra com a falta de alternativas acessíveis.
No fim, os participantes saíram não só com novos conhecimentos práticos, mas também com uma consciência reforçada sobre a importância da educação popular. Uma educação que, ao contrário dos modelos tradicionais, valoriza o aprendizado horizontal, sem competição, e enxerga a solidariedade como o caminho para a verdadeira autonomia. Que mais oficinas como essa aconteçam, colocando o saber nas mãos de quem mais precisa e promovendo a saúde de maneira justa e acessível a todos.
créditos@hortaagroflorestal_foz
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