A educação especial, na visão dos docentes da Escola Municipal Jorge Amado de Foz do Iguaçu, Paraná. A educação especial engloba todas as dificuldades de uma pessoa, neste caso crianças podendo ter dificuldade motora, intelectual ou ambas, cada caso em si tendo sua própria forma de ser trabalhada, por exemplo uma criança com dificuldade intelectual, conta com o apoio de um professor para poder lhe acompanhar, não só em sala de aula mais também na sua socialização com os demais pois muitas vezes se isolam.

Em alguns casos é necessário com que os docentes encaminhem essas crianças para as chamadas salas multifuncionais que são utilizadas com crianças com distúrbios de aprendizagem severa, para uma criança ir para esta sala antes ela passa por uma avaliação com neuropediatra e pedagoga, que diz se ela pode ir para classe ou será melhor que vá para sala multifuncional, nessas salas são trabalhados diversos conteúdos para melhorar o desenvolvimento do aluno, de acordo com sua deficiência. Porém um grande desafio para se ter essas salas é a burocracia, que acaba deixando vários alunos de fora pois as escolas não conseguem atender a todos, outro problema é acabar com os preconceitos, as vezes da própria família que não aceita a criança como ela é, o intelectual precisa ser trabalhado caso a caso, antigamente se dizia “ essa criança é doidinha” hoje não, hoje procura-se solucionar o problema que torna essa criança diferente, a escola muitas vezes vai além do seu papel pois em muitos casos faz um papel quase que de pai para ajudar a criança. 

A escola procura tratar o aluno, de maneira igual aos demais por exemplo, este é o João e não, esta é uma criança que possui problemas, em muitos casos quebrar o tabu que é mudar a forma de ensinar pois as vezes um aluno tem dificuldade de visão mais eu raciocínio lógico é ótimo, então deve ser adotado outro método para o seu desenvolvimento, outras vezes os próprios colegas de classe quem devem ser trabalhados para entenderem que seu colega é diferente mais que seja visto de maneira igual, porém com suas limitações para evitarem piadas ou algo do gênero. Cada caso é diferente e requer um método de ensino adequado o qual caberá ao professor analisar e aplicar esse método, o maior desafio muitas vezes é fazer com que essa criança não se sinta excluída por ser tratada de maneira diferente, e que ela é uma pessoa comum, a mensagem deixada é que somos todos iguais independente do que eu posso fazer ou não, e que os pais reconheçam que seus esforços junto com os dos professores vão ajudar seus filhos a terem um futuro melhor.


TRABALHO EM CAMPO - ENTREVISTA

 Tema: Educação Especial

 Entrevistados (as):

 Prof. Joel Valêncio Domingues
 Prof. Sueli Pinto Lemes
 Prof. Maria Elizabete Diniz da Costa
 Isaura da Silva
 Carlos Envir de Mello
 Rafael Kauab Ribeiro

 Instituições:

 Escola Municipal Jorge Amado 
 Escola Municipal Ponte da Amizade





CONSIDERAÇÕES FINAIS DO TRABALHO

Diante da necessidade de democratização do acesso à escola, surge no Brasil várias políticas de inclusão, leis, decretos, que revelam a intenção de garantir educação para todos. Em virtude disso, a educação especial destaca-se e traz como diretriz a inclusão na rede regular de ensino aos alunos portadores de necessidades especiais. Nota-se que, afim dessa política acontecer é necessário à união dos agentes educadores, da sociedade e da família, todos desempenham um papel fundamental na construção de uma escola para todos. Evidencia-se o trabalho do professor de educação especial, o qual necessita fazer a transformação em sala de aula, tornando-a um ambiente de cooperação mútua, promovendo a troca de saberes, respeito e mostrando a cada aluno que as diferenças podem ser superadas, e destacando suas potencialidades. O professor contribui para a compreensão sobre a proposta de escola, a proposta de Educação Especial na perspectiva inclusiva nas escolas regulares poderia possibilitar um avanço no trabalho pedagógico com os estudantes da Educação Especial, considerando que estariam frequentando a escola pública, entretanto, em sua viabilização foi implementada de forma rápida sem preparo adequado de todos os docentes, e mesmo com algum preparo cada aluno requer uma atenção diferente, pois necessita de atenção diferenciada.

Trabalho da Disciplina Tendências, para Graduação no Curso de Licenciatura em Matemática, da Universidade do Oeste do Paraná Unioeste - Campus Foz do Iguaçu. Acadêmicos: ANTONIO RODRIGUES JUNIOR; JEAN CAMARGO DOS SANTOS; JOCIELLE CHAVES; JOSILEY CRISTIANE ANTUNES FERREIRA; MARCELO BOTURA SOUZA; MARCELO MARTINS. Sob orientação da PROF.ª M.ª VANESSA LUCENA DE ALMEIDA KLAUS