Foto: Pedrinho, 2014. |
Na manhã desta sexta-feira, dia 26 de setembro de 2014, às 9h:30min, os holofotes se voltaram para a Biblioteca CNI, onde se desenrolou uma reunião crucial. O tema em pauta era urgente e envolvia incidentes preocupantes relacionados aos trabalhadores carteiros, coletores de lixo e leituristas de água/energia, e a interação com cães domésticos e soltos nas vias públicas.
Com a presença do presidente José Batista e da secretária Elza Mendes do CNI, somaram-se esforços com Tiago C. de Oliveira do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) e Altair C. da Silva, Luiz E. Elizeu Arce do Correio de Foz. O encontro reuniu representantes de diferentes áreas com o objetivo de abordar uma questão que afeta não apenas os trabalhadores, mas também a segurança de toda a comunidade.
Os cães de estimação, tão presentes e amados nas famílias, têm gerado riscos consideráveis no bairro Cidade Nova e no Universitário. Os carteiros, coletores de lixo e leituristas de água/energia enfrentam diariamente situações de perigo ao interagirem com esses animais soltos nas ruas. A reunião visou a encontrar soluções para proteger tanto os trabalhadores quanto os moradores, construindo um ambiente seguro e harmonioso.
Um compromisso foi assumido pelos membros do CNI para mobilizar toda a região, unindo esforços em prol de uma solução conjunta para esses desafios enfrentados pelos profissionais. A conscientização e a ação coletiva são consideradas ferramentas essenciais para mitigar os riscos e encontrar equilíbrio entre os interesses da comunidade e a presença dos animais de estimação.
É importante salientar que a legislação está do lado da segurança e bem-estar coletivos. De acordo com a Lei 10.406 de 2002, no Artigo 936 do Código Civil, e a Lei das Contravenções Penais 3.688 de 1941, no Artigo 31, o proprietário ou responsável por um animal solto ou malguardado é legalmente responsável por danos causados por ele a terceiros e ao próprio animal. Multas, serviços comunitários e até prisão podem ser medidas aplicadas aos infratores.
O encontro no CNI marca o início de uma jornada colaborativa em busca de uma solução mutuamente benéfica. A comunidade se une para garantir a segurança dos trabalhadores e dos próprios animais, em consonância com as leis que regem essas interações no âmbito urbano.
Por José Batista, 2014.