Trabalhadores exigem melhores condições e valorização salarial em mobilização que pode se estender


O Colégio Estadual Ipê Roxo, em Foz do Iguaçu, foi palco de uma significativa paralisação nesta terça-feira (09/10). Funcionários das categorias 1 e 2, incluindo servidores gerais, cozinheiras e inspetores, cruzaram os braços em protesto contra as condições de trabalho e a desvalorização salarial.

A mobilização, que contou com o apoio da APP SINDICAL de Foz do Iguaçu, destaca uma série de problemas enfrentados pelos trabalhadores da educação no estado.

"Estamos há anos enfrentando condições precárias de trabalho, sem que o governo apresente soluções concretas", afirmou porta-voz dos funcionários em greve.
 

Principais reivindicações:

  1. Melhoria nas condições de trabalho
  2. Renovação de equipamentos e manutenção das instalações
  3. Contratação de substitutos para períodos de férias e licenças médicas
  4. Realização de concursos públicos e testes seletivos
  5. Reajuste salarial para compensar déficit de 8,59% acumulado em quatro anos

Impacto e perspectivas

Embora inicialmente planejada para durar apenas um dia, os funcionários não descartam a possibilidade de futuras paralisações. A APP SINDICAL está em discussões com os trabalhadores sobre os próximos passos, dependendo da resposta do governo às demandas apresentadas.

A paralisação não se limitou a Foz do Iguaçu, com relatos de mobilizações semelhantes em outros municípios do estado.
 

Posicionamento do governo

Até o momento, o governo estadual não se pronunciou oficialmente sobre as reivindicações. Fontes indicam que apenas os professores foram convocados para negociações, deixando de fora as demais categorias de funcionários.
Por Pedrinho Souza | CNI